Narrativas são textos que apresentam personagens no decorrer de histórias que podem ser reais, fictícias ou mescladas, atuando em um determinado tempo e espaço, sendo que tudo é organizado pela presença de um narrador, que conta a história. Existem três tipos de narrativas: o narrador-personagem, o narrador-observador, e o narrador onisciente, que serão explicados em um tópico mais adiante.
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As narrativas, normalmente apresentam-se com uma estrutura básica de apresentação, complicação, clímax e desfecho, tendo cada uma delas importante papel para o desenvolvimento da história a ser contada. Durante a apresentação, passamos a conhecer alguns personagens e informações básicas da história, como por exemplo a época em que ela acontece e o local. Em seguida, temos a complicação, onde a ação tem início durante a história. Os episódios narrados vão se relacionando para que cheguemos ao clímax, que é a próxima etapa do texto narrativo. No clímax, temos o auge da história, o momento crítico que direciona ao desfecho, que é onde encontramos a solução do conflito que foi produzido no decorrer da história.
Elementos vitais, os personagens podem ser principais ou secundários, apresentando papéis no enredo que podem ser apresentados pelo narrador de forma direta ou indireta. Quando apresentados de forma direta, como o nome sugere, os personagens aparecem claramente no texto, com características físicas e psicológicas, e quando são apresentados de forma indireta, a imagem dos personagens somente é construída na mente do leitor com o desenvolver da história, ou seja, a partir das ações e da participação dele.
Focos narrativos
Como mencionamos anteriormente, existem basicamente três tipos de narração, que são a do narrador-personagem, do narrador-observador e do narrador-onisciente. No primeiro caso, como o nome sugere, nos deparamos com um narrador que tem parte ativa na história, fazendo, portanto, parte dela. A história, nesse caso, é contada em primeira pessoa. O segundo caso, no narrador-observador, temos um narrador que observa a história de fora e conta ao leitor, e é, portanto, contada em terceira pessoa. Por fim, quando nos referimos ao narrador-onisciente, estamos falando de um narrador que tem conhecimento pleno não apenas sobre o enredo da história, mas também dos personagens, e há, em casos, revelações a respeito de seus pensamentos e sentimentos, por mais que íntimos. Sua voz, muitas vezes, pode aparecer misturada com os pensamentos dos personagens, caso que chamamos de discurso indireto livre, e a história é contada, em todo o texto, em terceira pessoa.
Referências
Novíssima Gramática da Língua Portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla.
Por Natália Petrin
Formada em Publicidade e Propaganda. Atualmente advogada com pós-graduação em Lei Geral de Proteção de Dados e Direito Processual Penal. Mestranda em Criminologia.
Petrin, Natália. Narrativa. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/literatura/narrativa. Acesso em: 22 de December de 2024.