Winston Churchill foi um importante político britânico nascido em Woodstock, Inglaterra, no ano de 1874. Sob seu nome de batismo, Winston Leonard Spencer-Churchill, seguiu a tradição familiar do tetravô.
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Era filho de uma dinastia nobre do Reino Unido, filho de um político astuto, que chegou a ocupar a cadeira de primeiro-ministro do parlamento. Sua mãe, no entanto, mantinha uma vida como socialite nos Estados Unidos, detalhe-chave para aproximação de Churchill com os EUA.
Na infância, o pequeno Winston Churchill era uma criança com resultados bastante medianos na escola. Tinha demasiados problemas na fala e constantemente sofria com a distinção das letras ‘s’ e ‘z’.
Através de sua dedicação, esforço e atenção, formou-se em uma privilegiada escola de prestígio, conquistando ingresso no colégio militar real. Lá, destacou-se, alcançando o oitavo lugar entre os formandos.
Ao deixar o colégio militar, Churchill em seguida ingressou como correspondente da Guerra em Cuba, no ano de 1895.
Winston Churchill e seu papel como militar
Em 1895, após deixar Cuba, combateria por três anos na segunda guerra Anglo-Afegã. Durante esse momento, devido à sua destreza para escrita, publicava em diversos jornais e revistas britânicas.
Já no ano de 1898, Churchill foi transferido para o Egito, servindo, mais especificamente, na região do Sudão. No ano seguinte, Winston Churchill perderia ainda uma eleição concorrendo a uma cadeira no parlamento inglês.
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Devido a isso, o futuro político, e atual militar à época, transferiu-se para a África do Sul, então colônia britânica. Já consolidado como escritor, ele cobriria a Guerra diretamente para a Coroa Britânica, a fim de esquematizar ataque com intuito de conquista de terras ricas em minerais.
“Quem não foi socialista aos vinte anos não tem coração… Se você não é um conservador aos 35, você não tem cérebro.”
Durante o conflito, Churchill acabou preso, enviado a um campo de prisioneiros e acabou fugindo, percorrendo 500 quilômetros a pé para garantir fuga. Permanecendo na África, ele ainda participaria de inúmeras batalhas.
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A história de superação de Winston Churchill o transformou em herói nacional ao retornar para a Inglaterra, em 1900. Foi a partir disso que sua carreira política decolou.
Carreira de Churchill no parlamento
Sob suporte do partido conservador, Winston Churchill ingressa no parlamento no mesmo ano de seu retorno triunfal.
Com o cargo de Primeiro Lord do Almirantado, Churchill segue no posto durante a Primeira Guerra Mundial, apesar do desastre da campanha Gallipoli e Dardanelos.
A surpresa foi ter sido recebido por otomanos equipados, o que resultou numa ofensiva forte, o que aniquilou com 50 mil britânicos e franceses. Churchill acabou demitido do cargo.
Foi, no entanto, após a Revolução Comunista de 1917, na Rússia, que Churchill assume como uma voz ativa contrária a expansão da ideologia comunista na Europa.
Acabou, entretanto, vivendo um declínio político durante os anos 1930. Exilou-se, dedicando-se à escrita e a à leitura, sendo, até hoje, reconhecido como o único primeiro-ministro britânico a conquistar um Nobel de literatura.
Foi no ano de 1940 que volta a ganhar destaque, durante a ofensiva nazista na França, Churchill volta a ser o primeiro-ministro. Em seu discurso de posse, proferiu:
“Não tenho nada a oferecer, para além de sangue, sofrimento, lágrimas e suor.” Era um tremendo orador.
Seus discursos históricos, inclusive, incendiavam a sociedade inglesa ao nacionalismo e na defesa do país. Com o nítido declínio nazista, Churchill percebeu, em 1943, a iminente queda alemã, consolidando-se como uma das fortes figuras entre os países aliados.
Principais ideias
Apesar de ter ideias inviabilizadas, como o plano de ataque à URSS, temendo a ameaça soviética, Winston Churchill representou um grande nome na história do conservadorismo. Entre seus ideais, estão:
- O cunho do termo “Cortina de Ferro”, que nada mais era que a percepção das gigantes cidades europeias em comunistas e capitalistas;
- Considerado como um dos principais nomes na fundação da União Europeia;
- Formulou bases econômicas, culturais e de mobilidade vistas até hoje na Europa, sobretudo na Inglaterra;
Referências
AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p.
Por Mateus Bunde
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).
Bunde, Mateus. Winston Churchill. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/winston-churchill. Acesso em: 23 de November de 2024.