Martin Luther King

Martin Luther King foi fundamental na luta pelos direitos dos negros e das mulheres em uma época de grande preconceito e racismo. Ativista norte-americano, e pastor evangélico, Luther King se notabilizou por sua luta constante por direitos sociais igualitários.

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No entanto, sua forma de luta era consideravelmente diferente. Sem protestos agressivos, sem passeatas ostensivas e, sobretudo, sem violência. Uma luta pacífica, com bases constantes no amor ao próximo. A ideia era a construção de um mundo melhor.

Um mundo baseado na igualdade social e nos direitos básicos a cada um dos cidadãos. Tornou-se, assim, um marco na luta por maiores direitos às minorias.

“Eu tenho um sonho”, dizia Martin Luther King em seu discurso marcante. Sempre ligado à sua famosa fala, King tinha o sonho de ver negros e brancos (con)vivendo juntos, em paz.

A liberdade, a justiça e a igualdade. Os três pilares ao qual defendia Luther King, que acreditava ser um direito de todo norte-americano, independentemente da classe social.

Os fundamentos de Martin Luther King

Apesar de ter se tornado pastor evangélico, Martin Luther King passou longe de ler apenas sobre teologia. Entre suas leituras preferidas, Aristóteles, Platão e Marx eram presenças constantes.

Além dos teóricos e filósofos, Luther King tinha gosto particular pelos escritos de Mahatma Gandhi. Seu pensamento já era fundamentado nos direitos iguais a todos os cidadãos. No entanto, foi apenas em 1955 que ele começa a se engajar como ativista político.

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A prisão de Rosa Parks, em 1955, detida por se recusar a dar o lugar a um homem branco em ônibus público, foi o estopim.  No Alabama, sobretudo em Montgomery, o racismo e a discriminação eram muito presentes.

Em decorrência da prisão de Rosa Parks, Martin Luther King lidera um grupo de ativista que boicota o uso dos ônibus. A resistência teve efeito. Isso porque um ano após a prisão de Parks, a Suprema Corte decretou o fim da segregação racial nos ônibus.

Variados protestos pacíficos foram realizados ao redor dos Estados Unidos, exigindo o fim da segregação racial. Surtiram efeito. Em 1963, John F. Kennedy apresentava a lei dos Direitos Civis.

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O código previa a igualdade racial, social e de gênero de forma ampla e sob efeito nacional. Apesar do assassinato de Kennedy, no ano seguinte seu então vice-presidente, Lyndon B. Johnson, ratifica a lei.

Do Nobel da Paz ao falecimento de um grande nome da história

Após a ratificação da lei dos direitos civis igualitários, Martin Luther King recebe o Nobel da Paz. Sua luta, no entanto, não teve trégua. A igualdade racial permanecia apenas no papel.

Grupos de supremacistas brancos seguiam em reunião, e os ataques ainda existiam, sobretudo no Alabama. A marcha de Montgomery foi organizada, então, com o propósito de chamar a atenção para a permanente desigualdade.

King, no entanto, não encontrava rejeição apenas em parcela da sociedade branca. O FBI constantemente o investigava, e, muitas vezes, Luther King entrou em conflito com o órgão investigativo. Por diversas vezes interrogado, Martin Luther King foi declarado um comunista.

O ativista não se intimidou. Apesar de o FBI não conseguir interromper seu trabalho, James Earl Ray conquistaria tal feito. Ray atirou contra Martin Luther King no dia 4 de abril de 1968.

Da varanda de um hotel no Tenessee, Martin Luther King enxergava, pela última vez, o feixe de esperança aos 39 anos de idade.

Referências