As fases da Revolução Industrial tem início posterior à consolidação desta nova era da humanidade.
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O início da Revolução industrial se deu na Inglaterra, durante o século XVIII e se trata de uma transição de modo de produção do artesanal para um modo de produção baseado na utilização de máquinas, permitindo a produção em larga escala.
Isso fez com que a produtividade sofresse um grande aumento, bem assim o acúmulo de capital. A burguesia e o proletariado se fortaleceram durante esse período, representando a significativa transformação econômico-social que ocorreu durante as fases da Revolução Industrial.
Os operários das máquinas eram submetidos a longas jornadas de trabalho, sendo que os trabalhadores, homens, mulheres e inclusive crianças, passavam entre 12 e 16 horas diárias trabalhando.
Quais as causas e consequências da Revolução Industrial?
A 1ª Revolução Industrial foi causada pela excedente falta de mão de obra disponível resultado do êxodo rural na Inglaterra. Havia, ainda, o abundante mercado consumidor e o acúmulo de capital para a burguesia, juntando a procura à possibilidade de investimento nas fábricas.
O impacto na vida em sociedade foi intensa, havendo um grande progresso científico e tecnológico, bem assim o surgimento dos sindicatos de trabalhadores e o início da consciência da importância de evitar a poluição ambiental, à época, causada principalmente pela fumaça da queima do carvão.
Os meios de transporte foram evoluídos, bem assim o maquinário, e houve ainda o desenvolvimento do liberalismo econômico.
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A nível mundial, a Revolução Industrial impactou no distanciamento dos países no que tange ao poder econômico e político, tendo em vista que nem todos os países passaram pela industrialização de imediato, mantendo-se como fornecedores de matérias primas e produtos agrícolas para os mais desenvolvidos industrialmente.
As fases da Revolução Industrial
A primeira fase da Revolução Industrial perdurou de 1750 a 1850, sendo caracterizada pelas descobertas que permitiram a expansão industrial, bem assim a introdução das máquinas e o progresso científico e técnico.
Houve um intenso aumento da produção e a substituição do trabalho manual pelo industrial, que trouxeram o desenvolvimento do comércio internacional e o aumento do mercado consumidor.
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A segunda fase, por sua vez, começa em torno do século XIX, tendo duração entre os anos de 1850 e 1950. O progresso científico e tecnológico começa a se expandir para a França e Alemanha, além de outros países da Europa.
Durante essa fase foi inventada a lâmpada incandescente, os meios de comunicação como telégrafo, cinema, rádio, televisão e telefone, e houveram significativos avanços na medicina e na química com a descoberta das vacinas e dos antibióticos.
Os avanços nos processos de utilização do aço permitiram que fossem possíveis a construção de máquinas e fábricas, bem assim das pontes e para a construção dos trilhos das ferrovias.
Além disso, foi nesse período que foram inventados o avião e o automóvel. A fonte de energia começou a ser substituída pelo petróleo, que além de servir como combustível, foi usado para a produção de produtos derivados, como o plástico, por exemplo.
Ainda que o progresso e o conforto humano tenham se intensificado, foi muito marcante a decadência e a precariedade das condições dos trabalhadores das fábricas que além de passarem por longas jornadas de trabalho, tinham baixa remuneração, causando um aumento significativo nas desigualdades sociais.
Começa, portanto, a surgir a preocupação com os direitos dos trabalhadores e os sindicatos em sua defesa.
Os direitos começam a aparecer
A terceira revolução industrial teve início em 1950 e perdura até os dias atuais. O avanço tecnológico foi ainda mais intenso com o surgimento dos computadores, a criação da internet, o desenvolvimento da robótica e da eletrônica, bem como da engenharia genética e da biotecnologia.
Surge a energia atômica, que tinha como ideia original a geração de energia, mas acabou sendo usada ao final da Segunda Guerra como bomba. A conquista espacial também é um marco desse período, com a viagem à Lua.
Os direitos trabalhistas começam a se ampliar e a modernização das indústrias se intensificou ainda mais, e a importância das fases da Revolução Industrial podem ser sentidas até hoje.
Referências
A Revolução Industrial – Letícia Bicalho Canedo
A Revolução Industrial – Rogerio Forastieri da Silva
Por Natália Petrin
Formada em Publicidade e Propaganda. Atualmente advogada com pós-graduação em Lei Geral de Proteção de Dados e Direito Processual Penal. Mestranda em Criminologia.
Petrin, Natália. Fases da Revolução Industrial. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/fases-da-revolucao-industrial. Acesso em: 22 de November de 2024.
01. [UNESP] “A superioridade da indústria inglesa, em 1840, não era desafiada por qualquer futuro imaginável. E esta superioridade só teria a ganhar se as matérias-primas e os gêneros alimentícios fossem baratos. Isto não era ilusão: a nação estava tão satisfeita com o que considerava um resultado de sua política que as críticas foram quase silenciadas até a depressão da década de 80.” (Joseph A. Schumpeter, “HISTÓRIA DA ANÁLISE ECONÔMICA”)
Desta exposição conclui-se por que razão a Inglaterra adotou decididamente, a partir de 1840, o:
a) isolacionismo em sua política externa.
b) intervencionismo estatal na economia.
c) capitalismo monopolista contrário à concorrência.
d) agressivo militarismo nas conquistas de colônias ultramarinas.
e) livre-comércio no relacionamento entre as nações.
02. [UEL] Um fator que contribuiu decisivamente para o processo de industrialização na Inglaterra do século XVIII foi:
a) a acumulação de capital resultante da exploração colonial praticada pela Inglaterra através do comércio.
b) a concorrência tecnológica entre ingleses e americanos, que estimulou o desenvolvimento econômico.
c) a expulsão das tropas napoleônicas do território inglês, que uniu os interesses nacionais em torno de um esforço de desenvolvimento.
d) o movimento ludista na Inglaterra com a destruição das máquinas consideradas obsoletas, ao incentivar a invenção de novas máquinas.
e) a abertura de mercados na Alemanha e na França para a Inglaterra, por meio de um acordo comercial conhecido por Pacto de Berlim.
01. [E]
02. [A]