A divisão social do trabalho é um conceito que concerne a especialização de realização de tarefas para específicas funções. O objetivo é dinamizar, otimizar e aprimorar a produção da indústria.
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O processo auxilia a aumentar a eficiência e a velocidade do sistema produtivo. A especialização retratada realiza a delimitação das específicas funções a serem exercidas em determinadas etapas da produção.
Ela será determinada a partir do fluxo do comércio, do andar do sistema capitalista e da intensificação da produção. A divisão social do trabalho acarreta ao trabalhador a capacidade motora repetitiva que possibilite uma execução mais rápida das tarefas.
Assim, o mesmo estará treinado a partir da repetição constante. A divisão do trabalho, assim, possibilita o foco em uma determinada tarefa, a fim de esta ser aprimorada ao longo do tempo.
O objetivo: delimitação de tarefas. A consequência: agilidade na produção. Através dessa divisão do trabalho, a diminuição do tempo gasto, e o aumento progresivo da produção, acarretarão numa maior eficiência do serviço.
Essa divisão social do trabalho apenas favorece a sociedade como um todo. Esse preceito do capitalismo moderno mantém o indivíduo como importante na estrutura social.
Este desempenhará algo fundamental e imprescindível. Sendo indispensável para os demais indivíduos que compõem o meio social.
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A divisão social do trabalho como necessária
A divisão social do trabalho é equilibrada pelo exercício mental, material e motor. O processo visa alcançar um nível elevado na execução de tarefas por meio da repetição (quase) ininterrupta.
O processo, como um todo, alça um determinado nível elevado, sobretudo na separação do trabalho com mente e físico. Ele vigora, assim, o surgimento de uma elite que trabalha com a organização, e um proletariado que trabalha com a força.
Um quadro com diferentes interesses começa a ser criado com a divisão do trabalho.
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Os objetivos com a divisão do trabalho
As fases da divisão social do trabalho tiveram como objetivo, gradualmente, aumentar a produtividade da classe trabalhadora. Assim, com o passar de cada fase, o desenvolvimento fora percebido de forma sutil.
Contudo, isso pode ser visto sobre duras óticas opinativas que não fazem relevância a esta seção. Com a divisão do trabalho, a necessidade pela propriedade privada cresceu, a apropriação dos meios, igualmente.
Tudo isso contribuiu para surgimento de uma classe dominante, e outra subordinada. Dentro do contexto do capitalismo, a produção trabalha com o intuito de obtenção de lucro progressivo.
O desenvolvimento da divisão social do trabalho se dá de maneira espontânea. Uma vez que o avanço dos ramos de produção aumenta, mais a competitividade e o trabalho progridem.
Com a globalização vigente, o comércio internacional acaba influenciando neste contexto. As circunstâncias, assim, sobressaem uma divisão internacional do trabalho, que se expande, e deixa de ser somente interna.
Críticas e soluções
O processo sofre duras críticas. Mesmo que a divisão social do trabalho infrinja num impacto progressivo da produtividade, os trabalhadores seguem alienados ao processo.
Ou seja, a alienação se dá por parte do grande produtor, que exclui os pequenos produtores do conhecimento de todas as etapas. A limitação, segundo especialistas, alienaria e não estenderia o conhecimento do trabalhador.
Idilicamente, o ideal seriam funcionários multicapacitados. Com uma flexibilização da função, o aprendizado se expandiria, e trabalhadores mais capacitados seriam formados.
Referências
AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p.
Por Mateus Bunde
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).
Bunde, Mateus. Divisão Social do Trabalho. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/divisao-social-do-trabalho. Acesso em: 21 de November de 2024.