Capitalismo Informacional

O capitalismo informacional faz parte da terceira fase do sistema.

O capitalismo informacional é igualmente chamado de capitalismo cognitivo. Nesta fase do sistema, um conjunto de doutrinas é acumulado, a fim de aprimorar o desenvolvimento do sistema.

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A esta união de práticas econômicas, nota-e o desenvolvimento de uma terceira fase do capitalismo. Elas serão fundamentais para a propulsão do sistema, sobretudo, por meio da área de tecnologia da informação (TI).

capitalismo informacional
(Imagem: Reprodução)

Origem do capitalismo informacional

A origem do capitalismo cognitivo inicia-se após a grande crise sofrida pelo capitalismo, no ano de 1929. A quebra da bolsa de valores de Nova York estende a perspectiva de expansão do sistema.

O mesmo acaba ganhando força na virada do milênio. Porém, existem algumas controvérsias sobre a específica data de origem do capitalismo informacional.

Segundo apontam pesquisadores, ele tem seu início no pós-Guerra, impulsionado durante a Guerra Fria. Outros apontam para os anos 1980, com o início da derrocada do comunismo, que consolidaria o fim da URSS.

Síntese sobre o capitalismo informacional

O capitalismo informacional é referente ao período econômico atual. Ele é caracterizado, sobretudo, pelo avanço da globalização e o contato maior entre as nações.

Através dos computadores, smartphones – internet –, o capitalismo cognitivo relaciona-se diretamente à Sociedade da Informação. Uma nova era dentro da sociedade e do sistema vigente.

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As principais características do capitalismo informacional abrangem o desenvolvimento das tecnologias vigentes na época. Além disso, um aumento ainda intensificado pelo contato via redes sociais.

Assim, as principais características do capitalismo informacional podem ser especificadas nas seguintes proposições:

  • Revolução Técnico-científica, apontada como a terceira revolução industrial;
  • Maior qualidade da mão-de-obra, antes limitada;
  • Informação agora mercantilizada;
  • Tecnologias de informação e Sociedade da informação presentes;
  • Surgimento de inovações tecnológicas em benesse à população e ao mercado;
  • Maior valorização da criatividade, dedicação e da mão-de-obra jovem;
  • Sistema neoliberal de livre concorrência (livre mercado) se intensifica;
  • Imperialismo de algumas nações se intensifica por meio do avanço da globalização;
  • Constante desenvolvimento do capitalismo financeiro;
  • Aumento significativo das transações via internet;

Novas práticas surgem, seja no meio social ou cultural. O uso constante da tecnologia acaba influenciando as relações socioculturais, criando uma nova estrutura social.

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Assim, é fundamental destacar que a desigualdade social acaba ganhando proporções ainda maiores. A exclusão digital, por exemplo, é um dos efeitos provocados pelo capitalismo informacional.

As três fases do capitalismo

É fundamental ressaltar que o capitalismo informacional é o período vigente; ainda em desenvolvimento e sem prazo de interrupção. Alguns pesquisadores o colocam mesclado à terceira fase do sistema, que estaria relacionado a outros dois, sendo:

  • Capitalismo Mercantil (século XV a XVIII): nesta fase, o capitalismo é um antecedente ao que viria a preceder antes. Entre suas principais características está a criação de monopólios, a criação da moeda e o surgimento de relações comerciais externas.
  • Capitalismo Industrial (século XVIII e XIX): o marco é a Revolução Industrial. Suas principais características abrangem o desenvolvimento de fabricas e aumento de produtividade;
  • Capitalismo Monopolista (século XX até hoje): consolidação do sistema em decorrência das duas fases anteriores. A principal característica diz respeito a fusão do capital do banqueiro com o capital de quem fabrica; criação de um oligopólio de enriquecimento e aumento da desigualdade;

Referências

AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p.

Mateus Bunde
Por Mateus Bunde

Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).

Como referenciar este conteúdo

Bunde, Mateus. Capitalismo Informacional. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/geografia/capitalismo-informacional. Acesso em: 23 de November de 2024.

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01. [VUNESP] No fim da década de 80 e início dos anos 90 a bipolaridade mundial declinou; da polaridade ideológica e militar leste/oeste passou-se para a econômica e política norte/sul. Isto significa dizer que atualmente há oposição entre:

a) o oeste rico e industrializado e o leste pobre e agrário;

b) o oeste pobre e agrário e o sul rico e muito industrializado;

c) o leste pobre e agrário e o norte rico e industrializado;

d) o sul rico e industrializado e o norte pobre e agrário;

e) o norte rico e industrializado e o sul pobre e em processo de industrialização.

 

02. [UNIFICADO] – No pós-guerra, difundiu-se o uso de uma classificação em que os diversos países foram divididos formando o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Mundos. Essa classificação, no entanto, apresenta, sobretudo neste final de século, inúmeros inconvenientes, em virtude da:

a) insistência em fundamentar os critérios de classificação a partir de fatores raciais e da natureza.

b) incapacidade de criar agrupamentos para países que tenham características híbridas.

c) desconsideração de elementos políticos e econômicos como base para a divisão das várias nações.

d) observação de espaços subdesenvolvidos no interior do Primeiro Mundo, rebaixando alguns países para o Segundo Mundo.

e) manutenção das nações socialistas no grupo do Terceiro Mundo, quando deveriam estar no do Primeiro Mundo.

01. [E]

02. [B]

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