Progesterona

A progesterona trata de um hormônio com produção concentrada nos ovários. Este hormônio tem função fundamental, tanto no processo de puberdade feminina, como na gravidez. Este último principalmente, uma vez que ele realiza a preparação do útero para recepção do óvulo já fertilizado. Assim, evita que este óvulo seja rejeitado do organismo como corpo estranho.

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Além de todas essas funções interligadas à gravidez, a progesterona tem como responsabilidade direta a regulagem do ciclo menstrual. Durante o processo de ovulação, inclusive, os níveis deste hormônio costumam aumentar. Eles acabam se mantendo altos, caso a mulher esteja realmente grávida. Esse aumento (e permanência) dos níveis se justifica pelo reforço das paredes do útero. Isso evita que o corpo realize um aborto.

Contudo, se a gravidez não existir, o corpo automaticamente diminui a produção de progesterona. Dessa forma, o revestimento perde força, é destruído e eliminado. A este processo chama-se menstruação.

A progesterona e suas funções

O hormônio terá função extraordinária durante a gravidez, sobretudo. Produzido a partir do corpo lúteo – aproximadamente 15 dias após a menstruação – ele começará a preparar o corpo. O preparo se dá na segunda metade do ciclo menstrual. A preparação, assim, do endométrio para o acontecimento da gravidez ocorrerá. Esta será a principal função deste hormônio.

No entanto, além disso, esse hormônio também terá participação fundamental em outros momentos. Durante o ciclo menstrual, por exemplo, há uma coordenação do mesmo para reforço ou não das paredes do útero. Estas, por sua vez, permanecerão firmes ou não, caso haja ou não a gravidez em questão.

Por fim, a progesterona atua também na fecundação, transporte e implantação do óvulo depois de fertilizado. Agindo ainda ao longo do período de gravidez, é este hormônio que terá função de produção do leite materno. Sendo, portanto, essencial sua produção ao longo do processo de perpetuação da espécie.

Progesterona em nível alto e em nível baixo

Ao longo da segunda fase do ciclo menstrual, é possível notar um aumento positivo na produção da progesterona. Isso acontecerá naturalmente, pois o hormônio será essencial para a preparação do endométrio ao longo dos nove meses de gravidez. Por meio disso, os níveis se tornam variável, dependendo, sobretudo, da fase do ciclo que o corpo se encontra. Por causa disso, é impossível definir se os níveis, tanto baixos quanto altos, desse hormônio, são benéficos ou maléficos; isso porque a causa terá variação segundo o estágio que se encontra o corpo.

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Contudo, é fundamental ressaltar que essa alta dos níveis de progesterona não pode ser mantida. A permanência em nível alto deste hormônio pode indicar, por exemplo, um cisto ovariano. Já a baixa hormonal pode significar algo mais grave: a infertilidade; incapacidade de reprodução. Geralmente este caso é observado na segunda fase do período menstrual. Isso tem ocorrência quando não há quantidade suficiente de progesterona para reforçar o endométrio.

O anticoncepcional e a regulagem do hormônio no organismo

Quando um óvulo é liberado e não é fecundado, a produção de progesterona sofre uma diminuição. Assim, há a ocorrência da menstruação e a consequente degeneração do corpo lúteo. Há substâncias que simulam a ação do hormônio. Eles costumam ser utilizados junto a estrógenos sintéticos. É o caso dos anticoncepcionais. Estes apresentam a função de regular os níveis existentes de progesterona no organismo. O objetivo é evitar possíveis oscilações.

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Referências