Difusão Simples

Sem pressa, pois a difusão simples será desmembrada. Entretanto, é necessário antes conhecer o papel da membrana plasmática no transporte de substâncias. Neste contexto, ela realiza dois tipos diferentes, definidos como transporte ativo e passivo.

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Para fins de resumo e enfoque de estudo, concentraremo-nos no transporte passivo, o qual abrange a difusão simples. Além dela, também compreendem os processos de transporte passivo, a difusão facilitada e a osmose.

Mas antes, como já ressaltado, é preciso entender brevemente sobre a membrana plasmática na célula e o seu respectivo papel. Esta estrutura é basicamente formada por uma dupla camada de fosfolipídeos. Através dessas duas camadas, proteínas funcionam como poros, enquanto outros aminoácidos trabalham como receptores.

Por meio dessas características, a membrana comporta a função de eleger aquilo que entrará e o que sairá da célula. Ela garante, assim, uma manutenção ativa e constante do meio intracelular. É no transporte ativo e passivo que entra essa eleição daquilo que entra ou não na célula. A difusão simples é uma forma de transporte passivo, por exemplo.

Como a difusão simples organiza o transporte passivo na célula?

A troca de substâncias com o meio extracelular é uma constante entre as células. Seja na absorção de nutrientes ou na eliminação de detritos, variados mecanismos estão envolvidos no processo. Como supracitado, este fluxo de entrada e saída é controlado pela membrana celular. Por meio dos tipos de transporte haverá o estabelecimento do equilíbrio entre o interior e o exterior da célula.

A difusão simples, como uma forma de transporte passivo, apresenta como função igualar o soluto concentrado nos diferentes meios. Ou seja, por meio da membrana, moléculas de soluto (permite dissolução) ou íons se deslocam até que seja estabelecido equilíbrio.

O processo é lento e depende constantemente do gradiente de concentração. As partículas estão em movimento constante. Quando há deslocamento, chocam-se umas às outras, gerando campo de energia, denominado energia cinética. Esse choque, e a constante troca de energia, promovem o deslocamento do meio em que estão em maior número (hipertônico). Eles direcionam-se, assim, para um meio em que se encontram em menor quantidade (hipotônico). Essa troca é feita até que eles se encontrem em mesmo grau de concentração (isotonia).

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Há situações em que há uma concentração elevada de um gradiente, ou ainda uma grande diferença entre as concentrações. A velocidade da difusão simples, dessa forma, deverá ser maior. No momento em que há o estabelecimento de isotonia, o movimento seguirá com intensidade. Contudo, haverá equivalência na troca de meios, estabelecendo o que chama-se equilíbrio hemodinâmico.

Característica da difusão simples

Uma característica particular da difusão simples é que ela não envolve gasto de ATP (Adenosina Trifosfato), ou energia celular. Elas também não usufruem de proteínas carreadoras (de transporte). Isso porque o processo de geração de energia cinética está diretamente ligado aos movimentos constantes das próprias moléculas.

Assim, evitando gastos energéticos e protéicos, ocorre uma difusão diretamente na membrana celular. As moléculas com alto grau lipofílico, tais como Oxigênio (O2), Nitrogênio (N2) e dióxido de carbono (CO2) ganham uma facilitação. Junto às vitaminas lipossolúveis, estas substâncias atravessarão facilmente a membrana, dissolvendo-se na matriz lipídica intracelular.

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A molécula de água, entretanto, mesmo apresentando uma característica hidrofílica, transpõe facilmente a membrana. Tal molécula consegue este feito graças ao seu pequeno tamanho e/ou devido à energia cinética a qual gera. Contudo, o exemplo mais claro de difusão simples está nas trocas gasosas realizadas entre o sangue e os tecidos corporais.

Referências