Os nativos digitais e imigrantes digitais acabaram por ser o estabelecimento de um conceito para proximidade e distância às tecnologias. Não é novidade que a era digital mudou muito a vida e o cotidiano das pessoas.
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Esse duplo conceito serve, sobretudo, como forma de estabelecer melhor a relação professor-aluno. Contudo, tem servido também para entender as ações do cotidiano para quem não nasceu imerso na tecnologia.
Pessoas nascidas antes dos anos 1980, por exemplo – sendo grande parte embasada em educadores –, podem ser considerados imigrantes digitais. São aqueles que tentam imergir e adentrar em meio a grande quantidade de inovações tecnológicas.
Smartphones, aplicativos, tablets, notebooks, operações bancárias e etc. Por outro lado, os nativos digitais seriam as crianças e adolescentes pós 1980. Nascidos já imersos na tecnologia; cresceram acompanhando o desenvolvimento tecnológico do mundo atual.
A geração dos nativos digitais tem como característica principal a falta da necessidade em usar o papel e a caneta. Algo tão comum antes, agora resolvido facilmente com o auxílio de um smartphone na palma da mão, literalmente.
Por meio de sutis toques na tela, rápido acesso a aplicativos e ouvido atento eles conseguem resolver o problema. Assim, pode-se inferir que a diferença entre nativos digitais e imigrantes digitais está no canal utilizado para resolução dos problemas.
Como pontuar as diferenças entre os nativos digitais e imigrantes digitais
Para entender as diferenças entre os nativos digitais e imigrantes digitais, antes é necessário compreender o contexto. Atualmente, a tecnologia persiste em viver no cotidiano das pessoas.
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A menos que a vida seja isolada, a tecnologia estará diariamente inferindo na vida das pessoas. Por esse motivo, é preciso compreender como ela incide no cotidiano, de que forma e como contornar e, consequentemente, adaptar-se.
Os Nativos Digitais imersos na tecnologia
Os nativos digitais já nasceram em meio ao crescimento progressivo da tecnologia. Percebe-se a facilidade no manuseio, compreensão rápida dos sistemas e facilidade em realizar tarefas utilizando-os.
Por exemplo, observar o sobrinho ou primo com menos de 10 anos de idade. O dedo já é guiado pelo touchscreen. Tudo para ele soluciona-se tocando à tela.
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Não é possível esperar o mesmo de alguém que guiava a solução dos problemas com um botão On/Off. Ou ainda fazia depósitos manuais no banco.
A diferença entre os Nativos Digitais e Imigrantes Digitais está nas diferentes ações para tomada de decisões.
Os Imigrantes Digitais tentando aproximação e adaptação
Os imigrantes digitais, por outro lado, preferem o físico ao digital; ou melhor, meios analógicos em relação aos nativos digitais.
Expostos a uma enxurrada de novas informações em curto espaço de tempo, acabaram por “perder” o caminho da evolução. Há duas ou três décadas, o computador apenas redigia textos, abria alguns jogos e reproduzia algum arquivo em planilha.
De uma hora para outra ele é obsoleto, e tudo aquilo que o acompanhava não existe mais – ao menos não naquele formato. Ou seja, é uma reinvenção a cada curto ciclo que não ultrapassa cinco anos.
Os nativos digitais e os imigrantes digitais estão expostos a esses problemas. Isso porque, muito provavelmente, os nativos digitais de hoje serão os imigrantes digitais de amanhã.
Referências
Nativos Digitais, Imigrantes Digitais – Marc Prensky
Por Mateus Bunde
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).
Bunde, Mateus. Nativos digitais e imigrantes digitais. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/nativos-digitais-e-imigrantes-digitais. Acesso em: 22 de November de 2024.