Os vikings na América são um conserto na história do descobrimento do continente americano. Isso porque, ao estudar o assunto, a primeira figura que vem à mente é Cristovão Colombo.
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Segundo dita a história didática escolar, seria Cristovão Colombo o primeiro a atracar um navio no Novo Mundo. Uma informação que se torna escassa e falha por duas vertentes:
- A América já era um continente habitado por nativos, sendo assim não fora descoberta por ninguém;
- Enquanto isso, o primeiro europeu a atracar um navio no continente não foi o italiano Colombo, mas sim o viking Leif Eriksson;
A história dos Vikings na América é detalhada na tradição oral como folclore do povo nórdico. Segundo diz a tradição, o anseio viking pela conquista de novas terras e exploração das mesmas levaram o povo à América.

Os relatos ainda destacam que tudo teria tido início com Eric, O Vermelho. Seria ele o responsável por dar início a essa peregrinação.
Após sua expulsão da Islândia por suposto assassinato cometido, ele é exilado na Groelândia. Lá, isolado, constitui uma família, constrói uma fazenda e estabelece residência.
Empolgado com a prosperidade do pai, Leif, curioso, decide explorar as terras mais a Oeste. Foi assim que suas explorações tiveram início, aproximadamente, datadas do século X d.C.
Vikings na América: realmente aconteceu?
Sim, os vikings na América foram definitivamente uma realidade. E 500 anos antes de Colombo chegar, eles já matavam e saqueavam no continente à oeste da Islândia.
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Eficientes na produção rural, e ainda melhores na exploração. Quando não havia época de colheita, procuravam negociar com outros povos europeus.
Uma curiosidade interessante sobre os Vikings era o fato de eles comercializarem os chifres de narvais como sendo de unicórnios. Assim, inflacionavam o preço de uma caça comum na região norte para reis europeus aficionados por mitos.
Mas eles não se concentravam em apenas vender para outros povos europeus. Eles também tinham o costume de desbravar os territórios asiáticos e assim negociar com eles.
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O deslocamento da região mais ao norte pelos mares transformou os vikings em formidáveis navegadores. Sua presença era muito bem vinda entre os europeus mais concentrados e no território asiático.
A boa reputação acabou se perdendo ao fim do século VIII, quando o rei franco Carlos Magno decidiu entrar em conflito com pagãos. A partir disso, os vikings passaram a ser denominados como bárbaros.
As atividades comerciais foram trocadas por saques-surpresa a terras exploradas. A esta tática de saques dava-se o nome de “raides”.
As evidências de vikings na América
Acampamento arqueológico encontrado no ano de 2016 atesta a chegado dos vikings na América antes de Colombo. O acampamento reforça a chegada do povo europeu 500 anos antes do italiano.

Um depósito de ferro foi encontrado na região cavada. Com cerca de 50cm, a peça é considerada a evidência-chave da presença viking na América do Norte.
Testes de carbono realizados constataram o que suspeitavam especialistas: material da era nórdica. Apenas uma das evidências que atestam a presença dos nórdicos na América do Norte antes do século XV.
Referências
New evidence of Viking life in America? – BBC

Por Mateus Bunde
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).
Bunde, Mateus. Vikings na América. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/vikings-na-america. Acesso em: 27 de April de 2025.
01. [UNIFESP] Vedes desabar sobre vós a cólera do Senhor… Só há cidades despovoadas, mosteiros em ruínas ou incendiados, campos reduzidos ao abandono… Por toda parte o poderoso oprime o fraco e os homens são semelhantes aos peixes do mar que indistintamente se devoram uns aos outros. Este documento, do séc. X (ano 909), exprime
a) a situação criada tanto pelas invasões de sarracenos, magiares e vikings quanto pelas freqüentes pestes e guerras internas.
b) uma concepção da sociedade que, apesar de fazer referência a Deus, é secular por sua preocupação com a economia urbana e rural.
c) o quadro de destruição existente na Itália e na Alemanha, mas não no resto da Europa, por causa das guerras entre guelfos e gibelinos.
d) uma visão de mundo que, embora religiosa, é democrática, pois não estabelece distinções sociais entre os homens.
e) um contexto de crise existente apenas na Baixa Idade Média, quando todo o continente foi assolado pela Peste Negra.
02. [Fuvest] “O Feudalismo medieval nasceu no seio de uma época infinitamente perturbada. Em certa medida, ele nasceu dessas mesmas perturbações. Ora, entre as causas que contribuíram para criar ou manter um ambiente tão tumultuado, algumas existiram completamente estranhas à evolução interior das sociedades europeias.”
(Marc Bloch, A SOCIEDADE FEUDAL)
O texto refere-se:
a) às invasões dos turcos, lombardos e mongóis que a Europa sofreu nos séculos IX e X, depois do esfacelamento do Império Carolíngio.
b) às invasões prolongadas e devastadoras dos sarracenos, húngaros e vikings na Europa, nos séculos IX e X (ao Sul, Leste e Norte respectivamente), depois do esfacelamento do Império Carolíngio.
c) às lutas entre camponeses e senhores no campo e entre trabalhadores e burgueses nas cidades, impedindo qualquer estabilidade social e política.
d) aos tumultos e perturbações provocadas pelas constantes fomes, pestes e rebeliões que assolavam as áreas mais densamente povoadas da Europa.
e) à combinação de fatores externos (invasões e introdução de novas doutrinas e heresias) e internos (escassez de alimentos e revoltas urbanas e rurais).
01. [A]
02. [B]