Tipos de nuvens

Atualmente existem dez tipos de nuvens que são classificadas segundo sua aparência e altitude.

Os tipos de nuvens podem ser variados, mas como reconhecê-los? A nuvem é um conjunto visível de partículas de gelo ou água em seu estado líquido ou ainda de ambos ao mesmo tempo (mistas), que se encontram em suspensão na atmosfera, após terem se condensado ou liquefeito em virtude de fenômenos atmosféricos.

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Pode também conter partículas de água líquida ou de gelo em maiores dimensões e partículas procedentes, por exemplo, de vapores industriais, de fumaças ou de poeiras.

As gotas de água superesfriada podem conviver com o gelo dentro das nuvens. Assim, de um modo geral, nuvens altas são compostas exclusivamente de gelo, nuvens médias são mistas e as nuvens baixas são formadas apenas por água.

Características das nuvens

De acordo com o Atlas Internacional de Nuvens, as nuvens são classificadas com base em dois critérios: aparência e altitude.

Com base na aparência, distinguem-se em três tipos: cirrus, cumulus e stratus:

  1. Cirrus são nuvens fibrosas, altas, brancas e finas.
  2. Stratus são camadas que cobrem grande parte ou todo o céu.
  3. Cumulus são massas individuais globulares de nuvens, com aparência de cúpulas.

É importante observarmos que qualquer nuvem reflete uma destas formas básicas ou é combinação delas.

Com base na altitude, as nuvens mais comum na troposfera são agrupadas em quatro famílias: nuvens altas, médias, baixas e nuvens com desenvolvimento vertical.

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Nuvens altas normalmente tem bases acima de 6000 metros; nuvens médias geralmente tem base entre 2000 a 6000 metros e nuvens baixas tem base até 2000 metros.

Segundo a classificação atual, existem 10 tipos de nuvens.
Apesar de parecerem muitos tipos, basta notar que resultam da combinação de algumas características básicas:

  • As nuvens altas são sempre antecedidas do prefixo “cirro” porque apresentam sempre um aspecto tênue e fibroso;
  • As nuvens médias apresentam o prefixo “alto”;
  • A designação “estrato” entra nas nuvens de maior extensão horizontal, enquanto a designação “cumulo” entra nas de maior desenvolvimento vertical;
  • As nuvens capazes de produzir precipitação identificam-se com o termo “nimbo”.

Tipos de nuvens

Cirrus

São as nuvens altas mais comuns. São finas e compridas e formam-se no topo da troposfera. Formam estruturas alongadas e são compostas por cristais de gelo. Têm cor branca brilhante.

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Imagem: Reprodução

Cirrocumulus

A menos vista das nuvens altas. São os tipos de nuvens que podem surgir individualmente ou em longas fileiras. Normalmente ocupam uma grande porção de céu.

Imagem: Reprodução

Cirrostratus

São as nuvens finas que cobrem a totalidade do céu, causando uma diminuição da visibilidade. Como a luz atravessa os cristais de gelo que as constituem, dá-se refracção, dando origem a halos (anéis de luz) solares. Na aproximação de uma forte tempestade, estas nuvens surgem muito frequentemente e portanto dão uma pista para a previsão de chuva ou neve entre 12 e 24 horas.

Imagem: Reprodução

Altocumulus

São nuvens médias que são compostas na sua maioria por gotículas de água e quase nunca ultrapassam o 1 quilômetro de espessura. Têm a forma de pequenos tufos de algodão e constituem o “céu encarneirado”. Podem ser brancas e/ou cinzentas.

Imagem: Reprodução

Altostratus

São muito semelhantes aos cirrostratus, sendo muito mais espessas e com a base numa altitude mais baixa. Cobrem em geral a totalidade do céu quando estão presentes. O sol fica muito tênue e não se formam halos como nas cirrostratus. Compostas de gotículas superesfriadas.

Imagem: Reprodução

Nimbostratus

Nuvens baixas, escuras. Estão associados aos períodos de chuva contínua (de intensidade fraca a moderada). Quase nunca se vê o sol através deles.

Imagem: Reprodução

Stratocumulus

Nuvens baixas que aparecem em filas, ou agrupadas noutras formas. Normalmente consegue ver-se céu azul nos espaços entre elas. Quando em voo, há turbulência dentro da nuvem.

Imagem: Reprodução

Stratus

É uma camada uniforme de nuvens que habitualmente cobre todo o céu e lembra um nevoeiro que não chega a tocar no chão. Aliás, se um nevoeiro espesso ascender, originam-se nuvens deste tipo. Originam precipitação sob a forma de chuvisco. Quase não deixam passar a luz do sol.

Imagem: Reprodução

Cumulus 

São as nuvens mais comuns de todas e aparecem com uma grande variedade de formas, sendo a mais vulgar a de um bocado de algodão. A base pode ir desde o branco até ao cinzento claro e pode localizar-se a partir dos 1000 metros de altitude (em dias úmidos).

Imagem: Reprodução

Cumulonimbus

São nuvens de tempestade, onde os fenômenos atmosféricos mais interessantes têm lugar (trovoadas, aguaceiros, granizo e até tornados). Estendem-se desde os 600 metros até 12.000 metros. São tipos de nuvens formadas por água superesfriada, cristais de gelo, flocos de neve e granizo.

Imagem: Reprodução

Referências

Fap.if.usp.br: ‘Nuvens: formação, tipos,importância e fenômenos relacionados”

Geofisica.fc.ul.pt

World Meteorological Organization – International Cloud Atlas

 

Luana Bernardes
Por Luana Bernardes

Graduada em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela mesma Universidade.

Como referenciar este conteúdo

Bernardes, Luana. Tipos de nuvens. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/geografia/tipos-de-nuvens. Acesso em: 21 de November de 2024.

Teste seu conhecimento

01. [Enem]: O sol participa do ciclo da água, pois além de aquecer a superfície da Terra dando origem aos ventos, provoca a evaporação da água dos rios, lagos e mares. O vapor da água, ao se resfriar, condensa-se em minúsculas gotinhas, que se agrupam formando as nuvens, neblinas ou névoas úmidas. As nuvens podem ser levadas pelos ventos de uma região para outra. Com a condensação e, em seguida, a chuva, a água volta à superfície da Terra, caindo sobre o solo, rios, lagos e mares. Parte dessa água evapora retornando à atmosfera, outra parte escoa superficialmente ou infiltra-se no solo, indo alimentar rios e lagos. Esse processo é chamado de ciclo da água.

Considere, então, as seguintes afirmativas:

I. a evaporação é maior nos continentes, uma vez que o aquecimento ali é maior do que nos oceanos.

II. a vegetação participa do ciclo hidrológico por meio da transpiração.

III. o ciclo hidrológico condiciona processos que ocorrem na litosfera, na atmosfera e na biosfera.

IV. a energia gravitacional movimenta a água dentro do seu ciclo.

V. o ciclo hidrológico é passível de sofrer interferência humana, podendo apresentar desequilíbrios.

a) somente a afirmativa III está correta.

b) somente as afirmativas III e IV estão corretas

c) somente as afirmativas I, II e V estão corretas.

d) somente as afirmativas II, III, IV e V estão corretas.

e) todas as afirmativas estão corretas.

 

02.[FESP-PE]: Todos os seres vivos participam de alguma forma e constantemente do ciclo da água na natureza porque consomem  água do meio e liberam depois em decorrência de suas atividades vitais. Assinale:

a) Se a afirmação e a razão estiverem corretas.

b) Se a afirmação estiver correta e a razão estiver errada.

c) Se a afirmação estiver errada e a razão estiver correta.

d) Se a afirmação e a razão estiverem erradas.

e) Se a afirmação e a razão estiverem corretas, mas a razão não justificar a afirmação.

01. [Enem]

Resposta:  “D”.  Apenas a afirmativa I está incorreta.

O aquecimento dos continentes é o mesmo dos oceanos, mas nestes há maiores taxas de evaporação, em razão do maior volume de água.

 

02.[FESP-PE]

Resposta: A

Todos os seres vivos necessitam de água para atividades metabólicas e, posteriormente, eliminam-na em diferentes processos.

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