Germinação

A germinação abrange etapas sucessivas. Ela inclui o início de formação de uma plântula a partir da retomada do desenvolvimento do embrião. Dessa forma, a germinação pode ser resumida como o desenvolvimento de uma semente em uma planta. Uma semente constitui-se de embrião, endosperma e tegumento, onde o embrião receberá nutrição do endosperma.

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É considerada a etapa de maior dificuldade – e igualmente importante – na vida de uma planta. A quebra da semente, e seu prelúdio desenvolvimento, se assemelham ao período de gestação da vida humana. Esta comparação se faz necessária, uma vez que durante a germinação é necessário que condições especiais sejam tomadas.

Dessa forma, tanto angiospermas como gimnospermas, desenvolveram um complexo sistema, este denominado germinação, para crescerem com potencial de longa vida.

O que é necessário para ocorrer a germinação?

Como já fora ressaltado, condições especiais são necessárias para que haja o desenvolvimento de uma semente em planta. Assim, fatores ambientais, como da própria semente, são fundamentais. Por meio disso, os principais fatores para ocorrência de germinação são:

• Água disponível;
• Oxigênio em abundância;
• Luz esporádica;
• Temperatura agradável;
• Envoltório da semente estar permeável;
• Semente em estado dormente;
• Substâncias químicas específicas necessárias para o processo;

Entre todos os supracitados fatores, a água é o principal para uma germinação bem sucedida. Durante o processo de absorção da água (embebição), ela tem algumas funções determinantes. Entre estas estão a hidratação dos tecidos e a acentuação das atividades metabólicas vegetais. Durante este processo citado, a água se faz necessária para o crescimento do denominado eixo embrionário.

Mesmo que a água seja de grande importância, o excesso acaba afetando a germinação. Isso porque o oxigênio é impedido de adentrar, naturalmente, fazendo com que um dos fatores seja prejudicado.

As fases de uma planta durante o período

Há três diferentes fases dentro do processo, compreendendo: embebição, indução e crescimento. As três serão dispostas da seguinte forma:

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Fase de embebição

Abrange o momento de captação de água. É nesta fase que há um umedecimento introdutório dos tecidos. Estes, por sua vez, encontram-se próximos à superfície. Para não extrapolar a superfície em questão, é necessária a absorção suficiente de água. O intuito é dar o início correto ao processo germinativo, como garantir que ele ocorra por completo.

Fase de indução do crescimento

Durante esta fase, a absorção de água sofre uma redução. A partir disso, surgem novos tecidos e o metabolismo é ativado.

Fase de Crescimento do eixo embrionário

Na última fase do processo, há a expansão celular, assim como a ruptura do tegumelo. Sob denominação de radícula, esta é a raiz embrionária e primeira a emergir da semente.

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Os tipos de germinações existentes

Existem dois diferentes tipos de germinação: epígea e hipógea. O que as difere?

• Germinação Epígea: todos os cotilédones sobrepõem-se ao solo, ocorrendo, em maioria, nas dicotiledôneas;
• Germinação: Hipógea: os cotilédones permanecem abaixo do solo, sendo típico nas monocotiledôneas;

Os cotilédones definem-se como as folhas embrionárias encontradas nas plantas. Elas são formadas pelas sementes e fundamentais para o desenvolvimento das plantas. O número destas folhas embrionárias determinando e classificando os vegetais em monocotiledôneas ou dicotiledôneas.

Referências