Chamamos de fecundação o processo em que há a união dos gametas, que são óvulos e espermatozoides, podendo este fenômeno ocorrer de duas maneiras distintas. A primeira delas, interna, acontece dentro do corpo do animal, e a segunda, externa, ocorre fora do corpo, podendo acontecer na água ou ainda em ambientes úmidos. Essa troca de gametas, entretanto, ocorre somente entre indivíduos que têm reprodução sexuada, e é por meio dessa troca que acontece a mistura das características de dois indivíduos, que serão passadas aos descendentes gerados na fecundação. Essa transmissão de características recebe o nome de hereditariedade.
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Fecundação externa
No processo denominado fecundação externa, como foi mencionado anteriormente, a troca de gametas acontece fora do corpo da fêmea, sendo realizada, portanto, no ambiente em que vivem os indivíduos. É preciso que haja água para que os gametas masculinos, eliminados em grande quantidade, consigam se deslocar até o feminino garantindo a fecundação. Os animais que realizam esse tipo de fecundação possuem algumas estratégias instintivas para que isso seja facilitado, como é o caso dos sapos, por exemplo, que usam o chamado “abraço nupcial”, segurando a fêmea durante a cópula e lançando os espermatozoides em cima dos óvulos que foram recém-postos por ela. A reprodução deste tipo é encontrada em animais ovíparos cujo desenvolvimento embrionário se dá dentro dos ovos. Entre os animais que se reproduzem por meio de fecundação externa, podemos mencionar os anfíbios, peixes, além de moluscos, aracnídeos, insetos, entre outros.
Fecundação interna
A fecundação interna, por sua vez, tem a união dos gametas acontecendo dentro do animal. Isso acontece por meio da cópula, quando o macho libera, por meio de seus órgãos genitais ou copuladores, os espermatozoides no interior do corpo da fêmea. Nesse meio, podemos dizer que há mais vantagem na reprodução, sem que haja necessidade do ambiente externo para que aconteça. Nesse tipo de reprodução, existem três tipos de desenvolvimento do embrião.
A primeira delas é nos ovíparos, quando, após a fecundação, o embrião passa a se desenvolver dentro de um ovo que é depositado pela fêmea no ambiente. O ovo será a forma pela qual o embrião terá proteção e nutrientes para se desenvolver. Dentre eles, encontramos os répteis (como a tartaruga), pinguins e aves, por exemplo.
A segunda, por sua vez, é dos vivíparos que, quando embriões se desenvolvem dentro do corpo da fêmea, sendo, portanto, protegidos e nutridos por meio do corpo materno. Como exemplo, podemos citar os mamíferos, como o tamanduá e até mesmo os seres humanos.
Por fim, temos os ovovivíparos que, após a fecundação o embrião passa a se desenvolver dentro de um ovo que é mantido dentro do corpo dos progenitores. Nesse caso, como exemplo, podemos citar o cavalo-marinho.
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Referências
Biologia – Volume Único – Cesar da Silva Junior, Sezar Sasson, Nelson Caldini Junior
Por Natália Petrin
Formada em Publicidade e Propaganda. Atualmente advogada com pós-graduação em Lei Geral de Proteção de Dados e Direito Processual Penal. Mestranda em Criminologia.
Petrin, Natália. Fecundação interna e externa. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/biologia/fecundacao-interna-e-externa. Acesso em: 26 de December de 2024.
02. [UNB] Qual das alternativas que seguem apresenta animais com fecundação interna?
a) gafanhotos e mamíferos
b) sapos e gafanhotos
c) baratas e rãs
d)peixese sapos
e) mamíferos e salamandras
02. [ENEM] A fecundação éo processo caracterizado pelo encontro da célula reprodutiva masculina com a feminina. Nos mamíferos, a fecundação é caracterizada por ser sempre:
a) Externa
b) Direta
c) Indireta
d) Interna
e) N.D.A.
01. [A]
02. [C]