Ciclo das Rochas

Na natureza, as rochas passam por transformações que acabam por mudar a sua composição mineralógica, além de ser o que proporciona a existência dos variados tipos de rochas, que são as sedimentares, metamórficas e magmáticas. Nesse ciclo, a existência evidencia que há uma dinamicidade na litosfera terrestre, que é fruto de ação de agentes exógenos e endógenos. Esses três tipos são bastante característicos, pois mudam de acordo com o processo cíclico pelo que passam.

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Rochas ígneas transformam-se em rochas sedimentares

É difícil exatamente definir um começo para o ciclo de transformação das rochas. Para melhor compreensão, vamos dar início ao ciclo pelas rochas ígneas. A Terra tem seus movimentos, que acabam por formar as rochas ígneas quilômetros abaixo da superfície, mas acabam emergindo após milhões de anos, e passam a sofrer a ação dos agentes externos como a chuva, sol, vento, além de outros, o que faz com que mude suas características.

O resultado desse processo descrito acima, são as rochas sedimentares, e o processo recebe o nome de intemperismo, já que é resultante dos sedimentos gerados pelo intemperismo que acabam por se depositar no fundo de rios e lagos.

Rochas sedimentares transformam-se em rochas metamórficas

As camadas de terra, com o passar do tempo, acabam se sobrepondo às rochas, que acabam se acumulando em profundidades maiores. A pressão que a terra exerce sobre essas pedras, além do calor interno, acabam fazendo com que as rochas fiquem endurecidas. A isso se dá o nome de metamorfismo, gerando as pedras metamórficas.

Rochas metamórficas transformam-se em rochas ígneas

Em seguida, damos prosseguimento ao ciclo com a formação das rochas ígneas a partir das rochas metamórficas. As rochas passam a sofrer ainda mais pressão e sofrem mais com o calor, e começam a derreter formando a lava num processo denominado como fusão. O endurecimento da lava forma as rochas ígneas.

Transformações diretas

Como mencionamos anteriormente, o processo é um ciclo e, portanto, fica difícil determinar como ele tem início e fim. Diante disso, é possível que as rochas ígneas, formadas no processo anteriormente explicado, passem a sofrer com o metamorfismo, voltando a se tornar rochas metamórficas. As rochas metamórficas, por sua vez, ao invés de se aquecerem mais e virarem rochas ígneas, podem acabar subindo para a superfície e se transformando, por meio da ação do intemperismo, em rochas sedimentares. O único processo que não é possível, é as rochas transformando-se diretamente em ígneas, uma vez que é preciso uma pressão bastante intensa, assim como calor, para transformá-las em metamórficas para, somente depois, transformarem-se em rochas ígneas.

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Referências