Terremoto

1. O que são os terremotos?

Os terremotos, também conhecidos como abalos sísmicos, são vibrações ocasionadas pela liberação de energia que foi acumulada no movimento tectônico. Esse tipo de vibração ocorre principalmente nas bordas das placas tectônicas. Essas vibrações emitem ondas em diversas direções. Os terremotos são fenômenos naturais, e podem ter diversas causas, como a atividade vulcânica, as falhas geológicas e também o encontro entre as placas tectônicas.

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A crosta terrestre (litosfera) é uma camada formada por rochas fragmentadas, são gigantescos blocos que se movem sobre o manto. Estes blocos rochosos podem se movimentar em divergência (afastamento), mas também em convergência (aproximação). Quando as placas se encontram, há a acumulação de uma grande quantidade de energia, a qual é liberada de forma explosiva com o tempo, ocasionando os terremotos.

A imagem abaixo mostra as placas tectônicas e seus movimentos:

As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa Africana, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental e a Placa das Filipinas.

2. Como são detectados os terremotos?

Há hoje sistemas de detecção dos abalos sísmicos, possibilitando que as pessoas deixem as áreas de risco.

“As ondas sísmicas são detectadas e registradas por aparelhos chamados sismógrafos.” (MENEZES, 2014, p. 29)

Existem dois pontos cruciais em relação aos terremotos, são eles o hipocentro e o epicentro. O ponto no interior da Terra em que se concentra e ocorre a liberação de energia chama-se hipocentro. Já o ponto da superfície localizado sobre o hipocentro, e que é o primeiro a receber as ondas sísmicas, é conhecido como epicentro. Portanto, o epicentro é o ponto da superfície terrestre que registra a maior intensidade do terremoto. Veja na imagem como se configuram o hipocentro e o epicentro:

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Para medir o grau do terremoto, os sismógrafos utilizam-se de uma escala chamada Escala Richter. Essa escala foi criada em 1935 pelo sismólogo Charles F. Richter, nos Estados Unidos.

No modelo de Richter “a magnitude é medida pela amplitude da maior onda sísmica. Como essa escala é logarítmica, o acréscimo de um ponto na escala pode significar um aumento de 10 vezes na amplitude das ondas e de 32 vezes na energia liberada.” (MENEZES, 2014, p. 30)

Veja a Escala Richter na imagem:

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A localização dos pontos na superfície terrestre está relacionada com a presença ou não de terremotos. Por exemplo, o Brasil, por estar situado no centro da Placa Sul-Americana, distante da zona de contato entre placas tectônicas, não registra terremotos e tremores de grandes proporções.

“De todas as áreas sujeitas a terremotos no mundo, o Japão e os Estados Unidos (Califórnia) são as mais bem preparadas para enfrenta-los.” (LUCCI, 2010, p. 71)

Isso se deve especialmente ao desenvolvimento destas regiões, bem como a necessidade, uma vez que os terremos ocorrem com maior intensidade nestas. São construídos, inclusive, prédios com sistema de amortecimento, minimizando as consequências dos tremores.

Dentre as áreas do globo mais sujeitas aos terremotos está a região que se convencionou chamar de “Círculo de Fogo do Pacífico”, conforme mostra a imagem:

Referências