Cristianismo

O Cristianismo é a religião que crê em Jesus como sendo o filho de Deus que veio à Terra para semear o amor ao Pai e ao próximo.

O Cristianismo teve início durante a expansão do Império Romano com o profeta Jesus. Normalmente contada pelos evangelhos pela escassez de outras fontes, a história de Jesus conta que foi batizado aos trinta anos pelas mãos de João Batista, quando passou a pregar a igualdade entre os homens, bem assim o amor e o perdão com relação ao próximo. Jesus não era aceito como Messias pelas autoridades religiosas judaicas, chegando à crucificação de Jesus Cristo.

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Imagem: Reprodução

Jesus era o filho de Deus que se tornou homem e veio ao mundo para pregar o amor. era considerado uma ameaça para o Império Romano. Ainda que Jesus tivesse sido morto, a religião continuou sempre forte, uma vez que seus apóstolos receberam a orientação de passar o Cristianismo pelo mundo, disseminando-o por onde passassem. Em Roma, a religião Cristã somente foi aceita após o ano de 313, quando Constantino se converteu e concedeu ao povo a liberdade de culto, ajudando ainda mais a religião a se espalhar.

Crenças do Cristianismo

Para o Cristianismo, a Bíblia é o livro sagrado, dividido em Antigo e Novo Testamento. O antigo testamento relata os acontecimentos anteriores ao nascimento de Jesus, e o novo o que houve a partir de seu nascimento. A religião crê, ainda, na santíssima trindade, composta por pai, filho e espírito santo em um só Deus. Os cristãos acreditam que, após a morte, as pessoas encontram a vida eterna condizente com o seu comportamento na terra, e que a volta de Jesus Cristo marcará o fim dos tempos, bem assim uma nova era no planeta.

Comemorações Cristãs

Algumas situações são tidas como dias santos pelos cristãos até os dias atuais, como o Natal, que é quando comemoramos o nascimento de Jesus Cristo (25 de dezembro), a Páscoa, que marca a ressureição de Jesus, três dias após a sua morte na sexta-feira santa, e pentecostes, que é recordada a vinda do Espírito Santo sobre os fiéis cinquenta dias após a Páscoa.

Os símbolos do Cristianismo

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A cruz é o maior símbolo do Cristianismo, pois foi onde Jesus morreu pela humanidade. Mas além deste, existem outros símbolos significativos, como o pão e o vinho, ou o trigo e as uvas que simbolizam a última ceia de jesus, bem como o peixe, cujas iniciais, em grego, significavam Jesus Cristo, Deus, Filho, Salvador.

Referências

AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p.

Natália Petrin
Por Natália Petrin

Formada em Publicidade e Propaganda. Atualmente advogada com pós-graduação em Lei Geral de Proteção de Dados e Direito Processual Penal. Mestranda em Criminologia.

Como referenciar este conteúdo

Petrin, Natália. Cristianismo. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/cristianismo. Acesso em: 23 de November de 2024.

Teste seu conhecimento

01. [ENEM – simulado] Observe as datas assinaladas no calendário de 2006 e leia o texto a seguir.

Ao contrário de outras festividades do calendário católico, o Carnaval e a Páscoa não acontecem sempre nas mesmas datas e a sua determinação deve obedecer a alguns critérios. Primeiramente é marcado o dia da Páscoa, que deve coincidir com o primeiro domingo de lua cheia após o início da primavera no hemisfério norte. Fixada essa data, marca-se a Terça-Feira de Carnaval para o 470 dia anterior à Páscoa. A Quarta-Feira de Cinzas marca o início do período da Quaresma.

Esses dados permitem concluir que:

I – O Carnaval é uma festividade que não consta do calendário de todos os povos.

II – No Estado de São Paulo, como na maior parte do território brasileiro, a Páscoa ocorre sempre no outono.

III – Do ponto de vista da Igreja Católica, das datas mencionadas a única que tem importância religiosa é a da Páscoa.

IV – A fixação das datas da Páscoa e do Carnaval é determinada por fatores histórico-culturais mas condicionada a fatores naturais.

Estão corretas somente

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) II, III e IV.

d) I e IV.

e) II e III.

02.  “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (…); deportam e pilham tudo.

Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…).”

(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000)

O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela

a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos.

b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa.

c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos organismos representativos da República Romana.

d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores.

e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave crise política do Império Romano.

01. [B]

02. [A]

 

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